Você já ouviu falar que para cada mulher, um contraceptivo diferente?
Acho que com o título você já entendeu que não adianta perguntar pra sua vizinha ou amiga qual o
contraceptivo ela usa e sair correndo para a farmácia pra comprar um igual. NÃO, isso não deve ser feito, pois cada pessoa tem um organismo diferente e pode reagir de maneiras diferentes a cada medicamento, inclusive (ou principalmente) aos
anticoncepcionais, por serem feitos de hormônios, que são substâncias capazes de muitas e muitas mudanças no organismo, principalmente feminino.
A escolha de
qual o melhor anticoncepcional pra mim (todas as mulheres, no caso) deve ser feita pelo médico ginecologista e deve levar em consideração a história clínica, antecedentes pessoais e familiares da paciente, e hábitos ou necessidades individuais de cada mulher.
A boa notícia é que hoje há um diversificado arsenal de métodos contraceptivos disponíveis no mercado, que se adaptam aos diversos perfis.
Para ajudar na tarefa de encontrar
qual o melhor anticoncepcional pra você, selecionamos alguns aspectos que devem ser levados em conta na hora da escolha.
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Qual o melhor anticoncepcional pra mim? |
Qual o melhor anticoncepcional pra você se você...
1. Não pensa em ter filhos nos próximos 3 a 5 anos
Muitas mulheres não pensam em filhos a curto prazo, preferindo priorizar o trabalho ou a vida a dois e programar a maternidade para, no mínimo, três anos. Para essas, os métodos contraceptivos de longa ação podem ser uma boa opção, já que elas não terão de se preocupar com a contracepção diária ou mensalmente.
Entre esses métodos, estão o
implante subcutâneo, um bastonete de 4 cm de comprimento com apenas progesterona em sua composição e que deve ser inserido pelo médico abaixo da pele do braço com anestesia local, a cada três anos. Outras opções são os dispositivos colocados diretamente no útero. Existem dois tipos: o
DIU de cobre - sem hormônio e com duração de até 10 anos dependendo do modelo e fabricante - e o
SIU, feito com o hormônio progesterona e com duração de até cinco anos.
► Leia também: Pílula do dia seguinte em excesso faz mal.
2. Esquece de tomar a pílula com frequência
Para muitas mulheres, a pílula contraceptiva é o método mais cômodo, afinal, é preciso ingerir apenas um comprimido por dia. Para outras, lembrar diariamente de tomar a pílula é um problema. Para quem não quer tomar remédio todos os dias ou que se esquece da pílula com frequência, as opções mais apropriadas podem ser os métodos não diários.
É o caso, por exemplo, do
anel contraceptivo. Transparente e flexível, o anel deve ser inserido pela própria mulher uma vez ao mês, permanecendo na vagina por 21 dias, com interrupção de uma semana para menstruar. Ele libera os hormônios estrogênio e progesterona de forma gradual e contínua, inibindo a ovulação e, assim, evitando a gravidez. Outras opções para essas mulheres podem ser os
contraceptivos injetáveis mensais ou trimestrais e o
adesivo, colocado sobre a pele a cada sete dias, durante três semanas consecutivas, com uma de intervalo.
3. Não gosta de tomar medicamentos orais
Não gostar de tomar medicamentos orais pode ser um empecilho para algumas mulheres tomarem pílula. Para elas, há como opção métodos não orais, a exemplo do anel contraceptivo, do implante subcutâneo, dos injetáveis, do DIU/SIU e do adesivo.
Esses métodos não sofrem interferências gastrointestinais, ou seja, a contracepção e o ciclo se mantêm inalterados, mesmo em casos de diarreia ou vômitos, fatores que podem impedir a absorção adequada dos componentes do anticoncepcional oral pelo organismo, quando o episódio ocorre próximo a ingesta do medicamento ou contraceptivo.
► Leia também: Anticoncepcionais de longa duração escolha de mulheres jovens.
4. Tiver sensibilidade ao estrogênio
Muitas mulheres não toleram a ação do estrogênio ou têm contraindicações ao uso do hormônio como, por exemplo, serem fumantes ou terem hipertensão. Para elas, as melhores opções são os
contraceptivos livres de estrogênio (implante subcutâneo, pílulas orais só de progesterona, injetáveis trimestrais e SIU) ou métodos sem hormônio, como, por exemplo, o DIU.
5. Estiver amamentando
Mamães também precisam se preocupar com a contracepção, principalmente após a quarentena, quando o organismo e a fertilidade começam a se estabilizar. Muitas vezes, porém, elas ainda estão amamentando, o que impede que utilizem métodos contraceptivos que tenham estrogênio, hormônio que pode interferir na produção do leite. Por isso, as opções mais adequadas são
contraceptivos não hormonais (como o DIU de cobre) ou só com progesterona, como é o caso de algumas pílulas orais, do SIU e do implante subcutâneo. É importante ressaltar que esses métodos são reversíveis, ou seja, podem ser suspensos a qualquer momento, se a mulher decidir aumentar a família.
6. Viajar muito por causa do trabalho
A maioria das mulheres não sabe, mas a simples mudança de fuso horário pode prejudicar o efeito contraceptivo da pílula oral, que deve ser ingerida regularmente sempre no mesmo horário. Além disso, pode ser difícil encontrar o medicamento que usa em outras cidades e, principalmente, países, dificultando o reinício da cartela e aumentando assim o risco de comprometer a eficácia contraceptiva. Por isso, para as mulheres que viajam muito, podem ser mais apropriados
métodos que independem da tomada diária, como é o caso do anel contraceptivo mensal, do implante subcutâneo, dos injetáveis e do DIU/SIU.
fonte: direitodeescolha.com.br - MSD
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